sábado, 27 de fevereiro de 2010

ISO 14001
É uma série de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que estabelecem diretrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas.

Estrutura da norma ISO 14001

Introdução

Esta é primeira parte da norma onde é abordado o contexto histórico em que foi desenvolvida, ressaltando a necessidade das empresas estabelecerem parâmetros para a área ambiental. É falado sobre a estrutura e importância dos requisitos descritos nela.

Alguns pontos fundamentais descritos:

* As auditorias e análises críticas ambientais, por si só, não oferecem evidência suficientes para garantir que a empresa está seguindo as determinações legais e sua própria política.
* O sistema de gestão ambiental deve interagir com outros sistemas de gestão da empresa.
* A norma se aplica a qualquer tipo de empresa, independente de suas características, cultura, local, etc.
* A ISO 14001 tem como foco a proteção ao meio ambiente e a prevenção da poluição equilibrada com as necessidades sócio-econômicas do mundo atual.
* A norma tem vários princípios do sistema de gestão em comum com os princípios estabelecidos na série de normas ISO 9000.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Genebaldo Freire

É Doutor em Ecologia pela Universidade de Brasília. Tem trabalhado e produzido, de forma muito profícua, na temática ambiental, especialmente no campo da Educação, firmando-se como uma referência nacional, sustentada por seu extenso currículo. Atualmente, é professor e pesquisador da Universidade Católica de Brasília onde vem desenvolvendo um importante projeto, que é relatado neste livro como uma experiência institucional relevante. Exerceu vários cargos de direção em instituições relacionadas com esta problemática, tanto em âmbito local quanto nacional. É também consultor da Organização Mundial de Saúde (OMS) das Nações Unidas (ONU) e do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), além de contribuir à evolução do debate sobre as questões ambientais no âmbito de diversos órgãos nacionais e internacionais.

Inicialmente, o autor apresenta uma revisão crítica da história da Educação Ambiental (EA) no mundo e no País, a partir do registro e avaliação dos resultados de eventos marcantes, agregando comentários e análises pertinentes. Nesta narrativa histórica ressalta a Conferência de Tbilisi em 1977, que se destacou como marco decisivo no estabelecimento das bases conceituais da EA, identificada como atividade essencial à construção de novos modelos e propostas de desenvolvimento. Sob o ideário da EA seria desenvolvido um novo processo educacional em escala e perspectiva globais.

Livros: Populações Marginais em Ecossistemas Urbanos, Educação Ambiental Princípios e Praticas, Cadernos da Católica, Ecos de um Projeto de Educação ambiental.


Leonardo Boff


Ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1959 e foi ordenado sacerdote em 1964. Em 1970, doutorou-se em Filosofia e Teologia na Universidade de Munique, Alemanha. Ao retornar ao Brasil, ajudou a consolidar a Teologia da Libertação no país. Lecionou Teologia Sistemática e Ecumênica no Instituto Teológico Franciscano em Petrópolis (RJ) durante 22 anos.

Foi editor das revistas Concilium (1970-1995) (Revista Internacional de Teologia), Revista de Cultura Vozes (1984-1992) e Revista Eclesiástica Brasileira (1970-1984).

Livros: Ética e Eco-Espiritualidade, Saber Cuidar: Ética do Humano-Compaixão pela Terra, Oração de São Francisco: uma Mensagem de Paz P., Águia e a Galinha, Tempo de Transcendência.


Roberto Crema

É antropólogo, psicólogo analista e sintetista, criador do enfoque da Síntese Transacional e Vice-Reitor da Unipaz/Brasília. Segundo ele, a crise que testemunhamos é de demolição, lição do demo. Lição da fragmentação, do egocentrismo, da exclusão, da falta de escuta, da perda dos valores fundamentais da espécie. É também uma crise da crisálida, de transição, de espasmos de parto de uma nova consciência.
Para Roberto Crema, há motivos de sobra para as nossas lágrimas e, também, para os nossos risos. Lembrando a sabedoria chinesa, ele afirma que crise significa perigo e oportunidade. Para os despreparados, representa estresse e colapso. Para os bem centrados, significa um trampolim para o aprendizado e a evolução.
Sempre podemos nos preparar para a tarefa de reconstrução, inspirando-nos no lótus, que brota do lodo e o transforma em flor. Transmutar os escombros de nossas torres de Babel do suposto-poder, em pedras de suporte para a edificação de um novo viver, mais integrado, solidário e digno, eis um portentoso desafio do novo milênio.
Roberto Crema, que também é consultor em abordagem holística e ecologia do Ser, diz que cuidar de nossos jovens é, antes de tudo, abrir a nossa escuta para os seus desejos, os seus sonhos, os seus temores, os seus arrepios, os seus amores. Ser capaz do diálogo aberto e franco. Cuidar de nossos jovens é conspirar por uma nova educação que, além de um rudimentar adestramento intelectual, possa colocar a alma e a consciência na sala de aula.
Necessitamos, prementemente, de uma alfabetização psíquica, através de um currículo que inclua a subjetividade e facilite o desenvolvimento das inteligências emocional, onírica, ética, noética, relacional e essencial. Como conclama a própria Unesco, através de recentes e paradigmáticos documentos, urge desenvolver a abordagem transdisciplinar em educação, através de seus quatro pilares: educar para conhecer, educar para fazer, educar para conviver e educar para Ser. Necessitamos, portanto, de uma pedagogia iniciática que, através de uma via interior, facilite que o Aprendiz possa inclinar o coração para aprender a aprender, esclarecendo e nutrindo suas sementes vocacionais, para que possa fazer render os seus naturais e autênticos talentos. Somente os vocacionados estarão preparados para os tremendos desafios deste século, cujas caudalosas águas já navegamos! Cuidar de nossos jovens é, sobretudo, dar um testemunho de um existir mais íntegro e transparente, mais terno, sábio e fraterno. Menos discursos e mais exemplos, menos palavras e mais ações.

Livros: Antigos e Novos Terapeutas: Abordagem Transdisciplinar em Terapia, Saúde e Plenitude: um Caminho para o Ser, Visão Holística em Psicologia e Educação.


Gilberto de Melo Freire


ou apenas Gilberto Freyre - como assinava - nasceu em Recife no dia 15 de março de 1900. Cursando universidade nos Estados Unidos, apresentou a tese "A vida social no Brasil em meados do século XIX" em 1922 - influência para o famoso livro ‘Casa grande & senzala’, onze anos depois - e viajou para Londres e Paris, retornando ao Brasil em 1924. Na cidade de Recife, dirigiu o jornal ‘A Província’, onde teve a colaboração de Mário de Andrade e Manuel Bandeira, e foi assessor direto do governador de Pernambuco, Estácio de Albuquerque Coimbra. Em 1933, lançou o grande sucesso ‘Casa grande & senzala’, causando o mesmo impacto que ‘Os sertões’, de Euclides da Cunha, causara em 1902. Em sua segunda edição, foi apresentado como o primeiro de uma coleção chamada "Introdução à história da sociedade patriarcal no Brasil", mas que logo se separou dos livros ‘Sobrados e mocambos’ (1936), ‘Nordeste’ (1937) e ‘Ordem e progresso’ (1959).
Em 1946, foi eleito deputado e, na Câmara Federal até 1950, foi autor do projeto que criou o Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, sediado em Recife. Em 1950 publicou os discursos parlamentares no livro ‘Quase política’ e fez questão de relembrar que não pertencia a nenhum partido político, embora tivesse sido deputado pela UDN. Gilberto Freyre foi membro do Conselho Federal de Cultura e professor honoris causa da Universidade de Coimbra e de outras universidades estrangeiras e brasileiras. Era declaradamente independente em relação à instituição acadêmica, pós-marxista e acatólico. O escritor e sociólogo Gilberto Freyre morreu em 18 de julho de 1987, em sua cidade natal.


Livros: Casa-Grande & Senzala (1933) ,Sobrados e Mucambos (1935), O Mundo que o Português Criou (1940), Perfil de Euclides e Outros Perfis (1944), Interpretação do Brasil (1947) Ingleses no Brasil (1948), Quase Política (1950), Ordem e Progresso (1959), Manifesto Regionalista de 1926 (1952), Arte, Ciência e Trópico (1962), Vida, Forma e Cor (1962), Heróis e Vilões no Romance Brasileiro (1979)

Educadores ambientais e suas obras

Gamsci


Nascido no norte da ilha mediterrânea da Sardenha, numa aldeia denominada Villa Cisper. Era o quarto dos sete filhos de Francesco Gramsci, um homem que tinha vários problemas com a polícia. Sua família passou por diversos comunes da Sardenha até finalmente instalar-se em Ghilarza. Gramsci aderiu ao Partido Socialista em 1913. Em 1919 rompeu com o partido, formou um grupo a partir de sua ala esquerda, na órbita do diário Ordine Nuovo, organizou o movimento dos conselhos de fábrica de Turim, embrião do futuro Partido Comunista italiano, de que foi co-fundador em 1921. Em 1920, dirigiu a grande greve geral de Turim e em 1924 fundou o diário L'Unità, órgão central do Partido Comunista da Itália. Secretário-geral do partido e parlamentar desde 1924, em 1926 foi preso e condenado a 20 anos de prisão por um tribunal especial fascista. Morreu no hospital em conseqüência de sua estada na prisão. Seus numerosos escritos, redigidos em grande parte quando estava preso e editados postumamente (Cadernos do Cárcere, seis volumes, 1947), influenciaram profundamente, com os de outro grande teórico comunista, Palmiro Togliatti, o ideal marxista. Os 32

Livro: Cadernos do Cárcere, de 2.848 páginas.


Michele Sato

Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas (1982), mestrado em Filosofia (1992), doutorado em Ciências (1997) e pós-doutorado em Educação (2007). Atualmente é docente da Universidade Federal de Mato Grosso, docente credenciada na pós-graduação em ecologia da Universidade Federal de São Carlos, consultora – United Nations Educational Scientific And Cultural Organisation, – editora chefe da Revista Brasileira de Educação Ambiental, perita – Japan International Cooperation Agency, facilitadora das Redes de Educação Ambiental de: Mato Grosso (REMTEA), Brasil (REBEA) e internacional (REDELUSO). É consultora ad hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Tem experiências nacionais e internacionais na área de Educação Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: sustentabilidade – arte – fenomenologia – mitologia – ecologismo.

Livros:Educação Ambiental, Educação Ambiental Pesquisa e Desafio ,Agenda 21 em Sinopse.




quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

As escolas e a própria sociedade preparam e educam o ser humano para que este saiba viver na comunidade e respeite suas regras e leis, regidas por uma autoridade maior.
Com o passar dos anos viu-se a necessidade de se criar meios que ajudassem a preservar a natureza,pois com o advento da globalização, a natureza sofreu sérios danos. Assim surge o que chamamos de educação ambiental que consiste em um meio pedagógico, o qual visa alertar e apontar diversas críticas a nossa sociedade sobre o meio ambiente.
É nessa sistemática de estudo que veremos como podemos cuidadar do local natural onde vivemos e passar a respeitar a natureza de um modo geral.